Brasil destaca diferenças com o G7 em relação à questão da Ucrânia

Um membro do alto escalão do governo brasileiro, destacou que existem países convidados, como o Brasil, com posições diferentes dos membros do G7 em relação à Ucrânia.

A cúpula do G7 (Grupo dos Sete) começa em Hiroshima no dia 19.

Ao contrário dos países do G7, que impuseram sanções econômicas à Rússia, países convidados como o Brasil e a Índia se opõem a essas sanções, mostrando uma postura de contenção em relação aos países do G7.

O embaixador Lírio, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, responsável por questões econômicas e financeiras, comentou sobre em uma coletiva de imprensa realizada em Brasília no dia 15.

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Lírio também mencionou a questão da Ucrânia, afirmando que “é necessário abordá-la como um tópico devido ao grande impacto na segurança alimentar. Vamos negociar o texto da declaração conjunta para estar alinhado com os valores defendidos pelo Brasil em fóruns como as Nações Unidas”. Isso sugere que o Brasil pode não assinar uma declaração que contenha fortes condenações à Rússia.

O Brasil afirma que a invasão da Ucrânia pela Rússia é uma “violação do direito internacional” e tem sido o único país dos BRICS, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a votar a favor das resoluções condenatórias da ONU.

No entanto, o Brasil se opõe fortemente ao fornecimento de armas por parte dos Estados Unidos e dos países ocidentais à Ucrânia, bem como às sanções econômicas impostas à Rússia.

O presidente Lula chegou a criticar veementemente a ajuda militar dos Estados Unidos, afirmando que isso estava incentivando a guerra e recebeu fortes reações contrárias.

Fonte: Yahoo!