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China adverte Japão a não se juntar aos esforços dos EUA

Bandeira da China

O chanceler chinês, Qin Gang, declarou que a China deseja “amizade e boa convivência” com o Japão, porém advertiu Tóquio a não ingressar em uma “nova Guerra Fria” liderada por Washington para exercer pressão sobre Pequim.

“Se algumas pessoas do lado japonês escolherem a abordagem de empobrecer o vizinho em vez de uma parceria amigável e participar de uma nova Guerra Fria para conter a China, as relações bilaterais só sofrerão novas feridas quando as antigas ainda não foram curadas”, disse Qin em uma conferência de imprensa em Pequim.

Ele também expressou apreensão com o projeto do Japão de liberar no oceano água purificada proveniente da central nuclear de Fukushima, danificada pelo terremoto e tsunami de março de 2011, afirmando que é “uma questão importante e vital para o ambiente marinho e a saúde humana”.

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Em relação aos vínculos com os Estados Unidos, Qin acusou Washington de buscar “domínio” e “confronto baseado em campo” e de tentar conter a China com seus aliados.

No que diz respeito a Taiwan, Qin afirmou que a China “continuará a buscar a reunificação pacífica” com a ilha autônoma, mas acrescentou que Pequim mantém “a alternativa de adotar todas as medidas necessárias”.

Ele destacou que nenhum país, inclusive os Estados Unidos, tem o direito de se intrometer nos assuntos de Taiwan.

A questão de Taiwan é “a primeira linha vermelha que não pode ser ultrapassada nas relações sino-americanas”, afirmou Qin, ex-embaixador nos Estados Unidos que assumiu o cargo de ministro das Relações Exteriores em dezembro.

Fonte: Japan Today

Imagem de David Yu por Pixabay

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