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Museu da Bomba Atômica de Nagasaki será dirigido por uma mulher pela primeira vez

O Museu da Bomba Atômica de Nagasaki anunciou nessa quarta-feira (01) que nomeou sua primeira diretora desde sua fundação, em abril de 1996.

Keiko Shinozaki, de 52 anos, trabalhou anteriormente no governo da cidade de Nagasaki, gerenciando a divisão responsável pelo apoio aos sobreviventes de bombas atômicas. Keiko é a primeira mulher a dirigir o museu.

Gostaria de assumir a responsabilidade de contar ao mundo o que ocorreu sob a nuvem de cogumelos“, disse ela.

Shinozaki, que administrou a divisão de sobreviventes da bomba atômica desde de abril de 2018, disse que está ciente de como o número de sobreviventes envelhecidos vem caindo. “Em meio ao envelhecimento, vou pensar em como (o museu) pode contar suas experiências para a próxima geração“, disse ela.

Os bombardeamentos atômicos das cidades de Hiroshima e Nagasaki foram dois bombardeios realizados pelos Estados Unidos contra o Império do Japão durante os estágios finais da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945. No dia 6 de agosto foi lançada uma bomba atômica de urânio (Little Boy) sob Hiroshima e no dia 9, apenas três dias depois, foi lançada uma bomba nuclear de plutônio (Fat Man) em Nagasaki.

Os sobreviventes dos bombardeios são chamados de hibakusha, uma palavra japonesa que se traduz literalmente como “pessoas afetadas pela explosão.” Em 31 de março de 2014, 192.719 hibakushas eram reconhecidos pelo governo japonês.


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