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Os países mais seguros para se estar em meio à pandemia do coronavírus, segundo pesquisa

Coronavírus. Todos os países do mundo estão enfrentando a mesma pandemia, que desafia desde economias mais avançadas à economias mais frágeis. Todos lutam contra o mesmo vírus, que não escolhe etnia ou classe social para infectar.

Embora o coronavírus ainda não tenha sido totalmente “controlado”, podemos ver que alguns países se saíram melhores do que outros no controle da disseminação.

A qualidade de vida e a forma como o controle da disseminação foram conduzidas em diversos países do mundo são bastante distintas, e levando em consideração uma série de fatores, a Bloomberg realizou uma pesquisa que avalia a forma como 53 países conduziram o controle da disseminação com o mínimo de perturbações sociais e econômicas, posicionando os melhores e os piores países para se estar neste momento.

Os melhores países para se estar na pandemia

A Nova Zelândia liderou o ranking entre os 53 países, com uma pontuação de 85,4 pontos. O país reagiu rapidamente às primeiras infecções, fechando suas fronteiras logo no início da pandemia.

Crédito: Getty Images

A primeira-ministra Jacinda Arden traçou uma estratégia de comunicação clara e eficaz, e com o controle da disseminação interna do vírus, a população conseguiu voltar a “normalidade” dentro das fronteiras da Nova Zelândia.

Em segundo lugar no ranking, está o Japão com 85 pontos. Embora o Japão esteja registrando números recordes de novos casos de coronavírus com a chegada do inverno, o número de casos graves é consideravelmente baixo em relação aos países que têm metade da população (aproximadamente 126 milhões de habitantes). A França por exemplo, possui metade da população do Japão, e apresenta um número 10 vezes maior de pacientes com casos graves.

Crédito: Getty Images

O Japão não impôs bloqueios severos à população, no entanto, como grande parte das pessoas já estavam acostumadas a utilizar máscaras e evitar o contato próximo, o Japão conseguiu “frear” uma possível explosão dos casos de coronavírus logo no início da pandemia, mantendo os casos sob “controle” até então.

Em seguida, seguem Taiwan, Coreia do Sul, Finlândia, Noruega, Austrália e a China no ranking dos melhores países para se estar na pandemia.

Os piores países para se estar na pandemia

O país que recebeu a última posição no ranking foi o México, que é o quarto país do mundo com o maior número de óbitos.

Crédito: Getty Images

A pesquisa considerou economias que valem mais de 200 bilhões de dólares, incluindo países como Chile, Peru, Argentina e Brasil.

Argentina e Peru também apareceram no final da lista, com uma pontuação de 41,1 e 41,6 (respectivamente).

O Brasil apareceu em uma posição intermediária, com 56,2 pontos. No geral, os países latino-americanos estão entre os países que mais sofreram com à pandemia, com uma das piores taxas de mortalidade por milhão.

O crescimento de casos de coronavírus e óbitos a cada 100 mil habitantes, a capacidade de testes, a capacidade do sistema de saúde e o impacto das restrições na economia, são alguns exemplos dos fatores que foram analisados.

Para ver os dados completos da pesquisa, clique aqui.

O objetivo desta matéria não é julgar quais países são melhores ou piores, mas sim mostrar a grande disparidade entre as formas que a pandemia está sendo conduzida em diversas partes do mundo. Não é possível prever quando essa fase difícil irá passar, mas é possível decidir fazer nossa parte (dentro de nossas realidades) para que esse vírus não se espalhe ainda mais.

#coronavírus


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