Aumento de casos de sarampo no Japão gera preocupação após período de redução significativa

Neste ano, já foram relatados 7 casos de sarampo, dois casos em Tóquio, confirmados em maio, estavam no mesmo trem-bala que uma pessoa de Ibaraki que desenvolveu a doença após retornar da Índia em abril.

Segundo o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social, sarampo apresenta sintomas como febre, tosse, coriza e outros, aproximadamente 10 dias após a infecção.

Após mais 2 a 3 dias, ocorrem febre alta e erupções cutâneas, podendo levar a complicações como encefalite e, em casos extremos, à morte.

A partir do dia anterior ao aparecimento dos sintomas, a doença tem uma capacidade de transmissão tão alta que pode infectar pessoas imunocomprometidas mesmo estando na mesma sala.

No Japão, houve surtos de sarampo, com estimativas de mais de 300.000 casos em 2001, mas esses números diminuíram drasticamente devido ao fortalecimento da vacinação.

Leia também

• Kafunsho: Japão pretende reduzir a emissão de pólen pela metade em 30 anos
• AIDS em Okinawa: Infecção pelo HIV após desenvolvimento da doença atinge níveis preocupantes

Em 2015, o Japão foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um “país livre do sarampo endêmico”. Durante os anos de 2020 a 2022, quando houve uma redução significativa de viagens domésticas e internacionais devido à pandemia de COVID-19, o número de casos relatados permaneceu abaixo de 10 por ano.

Porém, este ano já foi relatado 7 casos de sarampo, dois casos em Tóquio, confirmados em maio. Nos casos de Tóquio, essas pessoas estavam no mesmo trem-bala que uma pessoa de Ibaraki que desenvolveu a doença após retornar da Índia em abril.

Em países do Sul da Ásia e Sudeste Asiático, ainda há países onde o sarampo está em alta. Além disso, há relatos de queda nas taxas de vacinação, semelhante ao Japão, o que está levando a um aumento nas infecções.

Outra preocupação é a infecção entre as crianças através dos adultos. É importante receber a vacinação e para aqueles que ainda não foram vacinados procurar se vacinar o mais rápido possível.

Fonte: Suku Suku Tokyo

Imagem: Canva