Governo considera corte de ¥40.000 em impostos para aliviar a inflação e ajudar famílias de baixa renda

O governo japonês está considerando um corte no imposto de renda de ¥30.000 ienes e uma redução no imposto residencial de ¥10.000 ienes por pessoa, além de oferecer subsídios de ¥70.000 ienes para famílias de baixa renda como parte de medidas temporárias para aliviar a inflação, disseram fontes familiarizadas na terça-feira (24).

O primeiro-ministro Fumio Kishida, instruiu os executivos da coligação no poder a elaborarem detalhes do pacote econômico que ele espera formalizar no dia 2 de novembro, incluindo informações de como concretizar o corte do imposto de renda.

Segundo as fontes, os pagamentos em dinheiro serão destinados às famílias de baixa renda que estão isentas do imposto de residência.

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Os custos mais elevados de importação de combustíveis e de matérias-primas influenciaram no aumento da taxa de inflação do Japão, que sofre com um iene mais fraco.

Kishida disse que para devolver parte do aumento da receita fiscal ao povo japonês, os ¥40.000 ienes surgiram como uma opção dentro do governo.

O Japão registrou receitas fiscais recordes nos últimos três anos até ao ano fiscal de 2022. Do total, as receitas do imposto sobre o rendimento cresceram cerca de 3 bilhões de ienes a partir do ano fiscal de 2020.

Espera-se que a coligação governante do Partido Liberal Democrata e o seu parceiro de coligação júnior, Komeito, decidam quanto tempo deverá durar o corte de impostos. 

Outra opção para reduzir o imposto sobre o rendimento, seria estabelecer uma taxa de dedução específica, embora beneficie mais os trabalhadores com rendimentos elevados, já que a carga fiscal aumenta de acordo com os níveis de rendimento.

Acredita-se que o novo pacote amenize o impacto negativo do aumento dos preços sobre as famílias e coloque a economia japonesa numa trajetória de crescimento a longo prazo.

Imagem de destaque: Canva