Governos locais investigam a indústria de animais de estimação após suspeita de venda ilegal de filhotes

Em novembro deste ano, os governos locais de todo o Japão realizaram inspeções em vários locais da indústria de animais de estimação, em meio a uma investigação sobre a venda ilegal de filhotes de cachorros e gatos.

Segundo a lei sobre o Bem-Estar e Manejo de Animais, é proibido a venda ou exposição de cães e gatos com 8 semanas ou menos.

Acredita-se que é uma prática comum vender filhotes de gatos e cachorros com cerca de quatro semanas após o nascimento, assim que seus dentes de leite começam a crescer. No entanto, separar os animais de seus pais antes das sete semanas pode levar a comportamentos problemáticos, como mastigar habitualmente ou uivar, além do maior risco de transmissão de infecções.

Após o Ministério do Meio Ambiente receber relatos de que cachorros e gatinhos com datas de nascimento falsificadas estavam em exposição e sendo vendidos em lojas de animais, ele instou os governos de todo o país a realizarem verificações gerais.

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Segundo estimativas da Japan Pet Food Association, as famílias japonesas adquiriram um total de 426.000 cães e 432.000 gatos somente no ano de 2022.

No final de novembro, foram registradas 17 casas de leilão, em que os criadores de animais de estimação vendem os filhotes para pet shops. Esses locais foram identificados em nove províncias, incluindo Hokkaido, Miyagi, Saitama, Kanagawa, Tochigi, Shizuoka, Aichi, Osaka e Fukuoka.

Após as investigações, os funcionários do governo recuperaram informações contendo dados de 10 anos, como peso dos animais e suas datas de nascimento. Além disso, após a verificação de microchips obrigatórios incorporados nos animais, o ministério descobriu que um número notável tinha sido leiloado cerca de 57 dias após o nascimento.

Imagem de destaque: Canva