Japão alerta sobre a possibilidade de terremotos secundários continuarem a atingir Ishikawa no próximo mês

A Agência Meteorológica alertou na segunda-feira sobre a possibilidade de fortes terremotos continuarem a atingir a área de Ishikawa durante o próximo mês.

O terremoto de magnitude 7,6 registrou 7 na escala de intensidade sísmica japonesa, a classificação mais forte, e resultou em ondas de tsunami, derrubou edifícios e desencadeou um incêndio em grande escala na cidade de Wajima.

Desde o terremoto, dezenas de tremores secundários, incluindo alguns que registraram a intensidade de 5 na escala japonesa, continuaram a atingir a região. Segundo as autoridades meteorológicas, esses terremotos persistirão provavelmente por enquanto.

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“O número de terremotos tem diminuído gradualmente, em geral, mas o número de terremotos permaneceu alto em comparação com o terremoto de Niigata-Chuetsu de 2004 e o terremoto que atingiu Kumamoto em 2016”, disse Shinya Tsukada, funcionário da Agência Meteorológica.

Segundo Tsukada, embora a probabilidade de outro terremoto ocorrer com a mesma magnitude do que ocorreu no primeiro dia do ano tenha diminuído, a atividade sísmica continua.

“Durante o próximo mês, fique atento a terremotos com intensidade sísmica máxima de 5 forte ou superior”, alerta Tsukada.

A Agência Meteorológica também alertou as pessoas para tomarem precauções contra o frio, visto que cerca de 18.000 casas continuam sem eletricidade uma semana após o terremoto.

O acúmulo de neve pode levar ao colapso de edifícios já instáveis devido ao forte terremoto e tremores secundários. Além disso, a precipitação, incluindo mais de 10 cm de neve em algumas áreas, pode aumentar o risco de deslizamentos terra.

Na cidade de Anamizu, sete pessoas morreram no domingo depois que um deslizamento provocado pelo terremoto destruiu duas casas, matando um total de 14 pessoas.

Embora o pico das fortes nevascas já tenha passado na Península de Noto, as tempestades de neve que atingem a região, estão dificultando a busca por pessoas desaparecidas.

Imagem de destaque: Canva