Japão registra o maior aumento de casos de ‘febre da piscina’ em cerca de uma década

O Japão foi atingido pelo maior surto de febre faringoconjuntival associada a piscinas em cerca de 10 anos.

Nas províncias de Osaka e Fukuoka, o número de casos excedeu o nível de alerta de três casos por instituição médica, com os governos locais pedindo às pessoas que tomem medidas básicas contra doenças infecciosas, como lavar as mãos, gargarejar e cobrir a boca ao tossir.

O que é a febre da piscina?

A febre faringoconjuntival, também conhecida como “febre da piscina”, é uma doença infecciosa causada pelo adenovírus e resulta em sintomas como febre alta repentina superior a 38 graus Celsius, dor de garganta e olhos vermelhos e doloridos.

O período de incubação é de cinco a sete dias e o vírus é transmitido através das membranas mucosas da boca, nariz, garganta e olhos. As crianças são frequentemente infectadas em piscinas, mas a doença também pode se espalhar em outros lugares.

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Segundo o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, o número médio de pacientes notificados por aproximadamente 3.000 unidades de atendimento pediátrico em todo o país entre 11 e 17 de setembro foi de 1,45 –marcando a quinta semana consecutiva de aumentos.

Um alerta foi emitido nas províncias de Fukuoka e Osaka, que estão com uma média de 4,65 e 4,09 casos, respectivamente. Enquanto isso, as prefeituras de Kyoto e Nara, que estão com uma média de 2,95 e 2,88 casos, respectivamente, aproximam-se do nível de alerta.

De maneira oposta à gripe e ao coronavírus, não é fácil desinfetar o adenovírus com álcool comum. O recomendado é desinfetar coisas como brinquedos infantis, corrimãos e maçanetas em creches com hipoclorito de sódio. Além disso, também é importante lavar cuidadosamente as mãos com água corrente e sabão e evitar compartilhar toalhas com outras pessoas em casa.

Imagem de destaque: Canva