Ministro da educação propõe redução de 5 minutos nas aulas do ensino fundamental e médio

As escolas de ensino fundamental e médio do Japão podem reduzir cinco minutos por período de aula devido às revisões das diretrizes curriculares que o ministro da educação solicitou a um órgão consultivo do ministério para deliberar.

As diretrizes curriculares, são os padrões mínimos para o aprendizado de conteúdo ensinado em escolas de ensino fundamental, médio e superior.

Geralmente, elas são revisadas a cada 10 anos, e espera-se que as revisões sejam implementadas a partir do ano acadêmico de 2030.

O Conselho de Educação irá considerar a redução do tempo de aula dos atuais 45 para 40 minutos nas escolas de ensino fundamental e de 50 para 45 minutos nas escolas de ensino médio, criando um mecanismo para uso flexível do tempo reduzido.

Por exemplo, a redução de cinco minutos deixará um espaço total de 127 sessões por ano acadêmico para os estudantes do quarto ao sexto ano. Segundo a proposta, essas sessões serão usadas para atividades que correspondam às condições e reais interesses dos alunos e da escola.

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Na proposta escrita ao Conselho Central de Educação, o ministro da educação Toshiko Abe também enfatizou a necessidade de inclusão de alunos com características e origens diversas.

Controvérsias sobre a redução do horário escolar

No entanto, se o tempo de aula for reduzido e a quantidade de conteúdo continuar a mesma, os professores podem se sentir sobrecarregados. Além disso, ainda não está claro se os estudantes conseguirão aprofundar sua compreensão em um período mais curto, levantando preocupações de que isso possa levar a um declínio nas habilidades acadêmicas básicas.

Outras revisões propostas

Entre outras revisões propostas estão o plano de tornar o conteúdo de estudo em cada nível de ensino (atualmente fixo) mais flexível e aprimorar o conteúdo educacional relacionado à tecnologia avançada em antecipação ao rápido desenvolvimento da IA generativa.

A proposta também considera medidas para reduzir a carga sobre a equipe docente. Além disso, o ministro da educação também consultou o conselho sobre o treinamento de professores, visando encorajar trabalhadores de outras indústrias a mudar para a área da educação.

Segundo as informações, a redução do tempo ficaria a critério das escolas e conselhos educacionais.

O conselho irá prosseguir com as revisões propostas, visando apresentar um relatório até o final do ano letivo de 2026.

Imagem de destaque: Canva