Carbono azul: uma das medidas do Japão contra as mudanças climáticas

Após o grande terremoto de 2011, o projeto do plantio das algas marinhas “amamo” tem ganhado continuidade entre os moradores e empresas locais.

Devido ao tsunami de 2011 que atingiu a costa da região de Tohoku, a maioria das algas “amamo” foi arrancada pelas fortes ondas. As algas “amamo” além de serem o habitat de muitos peixes, têm a função importante de remoção do carbono na atmosfera e o armazenamento em suas folhas. Muitas vezes esses ecossistemas marinhos têm um armazenamento de carbono muito maior em comparação com as florestas terrestres.

O que é o carbono azul?

O “carbono azul” se refere ao carbono armazenado e liberado pelos ecossistemas costeiros e marinhos. Alguns ecossistemas costeiros de carbono azul incluem, por exemplo, manguezais, pântanos salgados e ervas marinhas, que desempenham um papel crítico no armazenamento de carbono a longo prazo, ajudando assim a reduzir os impactos das mudanças climáticas.

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O vice-presidente da Conferência de Regeneração do Banco de Amamo da Baía de Matsushima ressaltou a importância de regenerar as algas amamo sobre a costa nordeste do Japão.

【ブルーカーボンとは？】

森林などが吸収する二酸化炭素を「グリーンカーボン」と呼ぶのに対し、海藻など海の生き物を通じて海の中で吸収される二酸化炭素を「ブルーカーボン」と呼ぶんです。

宮城県の松島湾で海草の「アマモ」を復活させる動きなど、最前線に迫ります。https://t.co/5eQqxXz3qY

— NHKニュース (@nhk_news) December 1, 2023

Até o momento, foram plantadas aproximadamente mais de 3,4 toneladas e em todo Japão, mais de 21 locais foram registrados como áreas de carbono azul, totalizando um valor de 3,7 toneladas.

Na província de Oita, um dos problemas é a super população de ouriços-do-mar, que se alimentam de algas, dificultando a proliferação das algas. Outra curiosidade é que o cultivo de ostras também contribui com o avanço da luta contra o carbono azul. Durante o cultivo de ostras, há justamente a proliferação de algas como o konbu e arame.

“A gestão adequada do capital natural está se tornando uma oportunidade para obter financiamento. Aproveitar eficientemente os recursos naturais locais pode não apenas beneficiar localmente, mas também melhorar o fluxo econômico.”

Professor Toshiki Kondo,da Escola de Pós-Graduação da Universidade de Tohoku.

Assim como o benefício de estar melhorando a condição de vida de quem mora no Japão, o fato de ter a possibilidade de trazer um meio novo de renda para as pessoas que sofreram com o desastre de 2011 é um ponto positivo no replantio das algas.

Imagem de Destaque: Canva