Casos de sífilis atingem novo recorde no Japão
Os casos de sífilis no Japão atingiram recordes por dois anos consecutivos, e a tendência de aumento continua este ano sem previsão de ter um fim, conforme o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID) do país.
Dados preliminares do NIID mostram que o número de pessoas infectadas com a doença sexualmente transmissível (DST) atingiu um total de 4.370 até dia 23 de abril. Esse número excede em muito as 3.027 infecções registradas no mesmo período de 2022.
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Cerca de três semanas após o início da infecção, sintomas como caroços e feridas aparecem nas regiões do corpo onde a bactéria se instalou, como genitais ou boca. Os sintomas desaparecem dentro de algumas semanas, mesmo sem qualquer tratamento. No entanto, deixar a infecção sem tratamento pode resultar em anormalidades nos vasos sanguíneos, no coração ou no sistema nervoso, podendo aparecer anos ou mesmo décadas depois. Mesmo depois que uma pessoa é infectada, o sistema imunológico não consegue derrotar a condição, então é possível a mesma pessoa ser infectada várias vezes. Isso significa que o tratamento precoce, como antibióticos, é essencial.
Por que os casos de sífilis estão aumentando?
A maioria das infecções é transmitida por contato sexual, incluindo até mesmo o simples beijo. Em Tóquio, um funcionário do Centro Metropolitano de Vigilância de Doenças Infecciosas disse: “Acredita-se que uma das principais causas seja o aumento das oportunidades de encontros sexuais” – especialmente entre os jovens.
Com o uso de redes sociais e celulares com internet, é muito mais fácil os jovens se conhecerem e decidirem ter relações, mesmo sem saber que estão contaminados.
O número de infectados em todo o país ultrapassou 10.000 pela primeira vez em 2022. Conforme o responsável pelo centro, “existe a possibilidade de que o número de infectados aumente no futuro” e pede que as pessoas sejam frequentemente testadas e usem preservativos corretamente para prevenção.
Fonte: The Mainichi
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