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Casos de sífilis e infecções congênitas no Japão atingem nível recorde em 2023

Casos de sífilis e infecções congênitas no Japão atingem nível recorde em 2023

Os casos de sífilis no Japão atingiram um recorde de 13.251 em 2023, coincidindo com um aumento acentuado da sífilis congênita, que é transmitida de uma mulher grávida para o feto.

Os casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST) têm aumentado no Japão desde 2011. Embora os números tenham diminuído em 2019 e 2020, eles aumentaram rapidamente desde 2021.

A contagem nacional preliminar deste ano (até 19 de novembro) divulgada pela Tokyo Infectious Disease Weekly Report, no dia 24 de novembro, ultrapassou o número preliminar de 12.966 no ano passado, estabelecendo um novo recorde pelo terceiro ano consecutivo.

A sífilis é transmitida pela bactéria “Treponema pallidum” que entra pela pele e mucosas. Dois a três meses após a infecção, aparece uma erupção cutânea nas palmas das mãos, plantas dos pés e outras partes do corpo, mas geralmente não causa dor nem coceira. Ela pode ser curada se tratada com antibióticos numa fase inicial.

Segundo, Yasuhiko Onoe, especialista em DSTs, o número de mulheres na faixa dos 20 anos e de homens na faixa dos 30 a 50 anos com sífilis está aumentando no Japão. Onoe recomenda que as pessoas que apresentarem sintomas procurem um médico imediatamente e façam o teste pelo menos seis semanas após ter uma relação sexual desprotegida.


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Segundo o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, houve 32 casos de sífilis congênita notificados até 4 de outubro, ultrapassando o recorde anterior de 23 casos em 2019.

Quando a sífilis é transmitida de uma mãe infectada para o feto através da placenta, pode ocorrer aborto espontâneo ou natimorto, bem como condições congênitas como surdez, cegueira ou deficiência intelectual.

Apesar do recorde deste ano, os especialistas acreditam que o número de casos de sífilis congênita pode aumentar ainda mais, uma vez que os casos são notificados mais tarde do que os casos entre adultos. 

De acordo com Kei Kawana, professor-chefe de obstetrícia e ginecologia na Escola de Medicina da Universidade Nihon, mesmo que a infecção seja descoberta após a concepção e tratada imediatamente, a transmissão para o feto não pode ser completamente evitada.

“É importante que qualquer pessoa que queira engravidar faça o teste junto com seu parceiro antes da concepção e tenha cuidado para que ambos estejam livres de DSTs”, acrescentou Kawana.

A sífilis pode ser passada de uma pessoa para outra por meio de relações sexuais desprotegidas, através de transfusão de sangue contaminado, e durante a gestação e o parto. Entretanto, o risco de contrair sífilis pode ser diminuído com a utilização regular de preservativos, diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e em seus parceiros, além da realização do teste diagnóstico para as pessoas que pretendem engravidar.

Imagem de destaque: Canva

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