Dicas para evitar a “fadiga de outono” em meio às temperaturas oscilantes!

A chegada do outono causa diversas mudanças climáticas, trazendo diferenças nas temperaturas diurnas de 10 graus Celsius ou mais em algumas partes do Japão. Isso significa que no mesmo dia você pode sair de camiseta quando está 23°C e precisar de um casacão quando a temperatura cair para 13°C em algumas horas!

E quais são os potenciais efeitos dessa oscilação de temperatura na nossa saúde?

Chegando no final de outubro, alguns dias apresentam grandes diferenças de temperatura entre o dia e a noite, especialmente em locais onde as máximas da tarde permanecem quente como o verão. Isso pode tornar difícil para o sistema nervoso autônomo manter a temperatura corporal, a frequência cardíaca e outras funções estáveis, de acordo com o Dr. Hideki Taniguchi, especialista em nutrição e chefe do Centro de Apoio ao Paciente do Hospital Saiseikai Yokohamashi Tobu.

Como resultado, sintomas como fadiga, lentidão, dificuldade de evacuação e baixo apetite podem ser recorrentes, e o fenômeno é conhecido como uma “fadiga de outono”.

“Este verão foi particularmente quente, e as pessoas usaram o ar condicionado frequentemente, o que pode facilmente perturbar o sistema nervoso autônomo“, destacou Taniguchi.

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O que fazer para evitar a fadiga de outono?

Uma rotina regular é fundamental para manter o equilíbrio do sistema nervoso autônomo – um estilo de vida irregular pode desequilibrá-lo. Segundo Taniguchi, estar na cama até meia-noite e ficar exposto à luz solar ao acordar pode corrigir desalinhamentos do relógio interno do corpo e restaurar o equilíbrio autonômico.

Ter uma alimentação equilibrada e variada, evitando comer e beber em excesso também é importante. Também é aconselhável evitar frituras e consumir alimentos coloridos, como vegetais. Exercícios moderados, como caminhar, melhoram o fluxo sanguíneo. Taniguchi também sugere tomar banhos quentes em vez de duchas rápidas, sendo esta outra forma de promover a transpiração moderada para ajustar o sistema nervoso do corpo.

Imagem: Canva