Estrangeira reporta perda de passaporte e policial diz para ela ‘voltar para a China’

Uma Sargento de uma delegacia de polícia disse a uma estrangeira relatando um passaporte perdido para “voltar para a China” durante uma discussão no dia 15 de junho, reportou a polícia ao Jornal Mainichi.

A Delegacia de Higashi da Polícia da Prefeitura de Fukuoka reconheceu a fala como um fato e disse: “Se for determinada como uma declaração inadequada durante uma investigação futura, relataremos o assunto à sede da polícia da província e tomaremos medidas, incluindo medidas punitivas“.

Segundo a polícia, a mulher chegou à delegacia por volta das 16h no dia 15 de junho e relatou na seção de achados e perdidos no primeiro andar que havia perdido o passaporte em casa. Um membro da equipe da divisão de contabilidade que respondeu ao seu inquérito julgou que era improvável que seu passaporte fosse apresentado como propriedade encontrada e instou-a a revistar sua casa novamente. A mulher, que inicialmente falava em japonês, ficou irritada e começou a gritar em uma língua estrangeira, e depois rasgou o relatório de achados e perdidos de outra pessoa que estava por perto.

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Uma sargento da divisão de assuntos gerais, que estava observando a situação, interveio e a conversa progrediu para uma discussão, e a mistura da língua japonesa e da estrangeira estavam piorando a situação. A Sargento, sem confirmar o local de origem da mulher, teria dito a ela: “Volte para a China”. Cerca de duas horas após a mulher chegar à delegacia, ela saiu com a família que veio buscá-la.

Quando Naoki Ishiuchi, subchefe da delegacia, percebeu a comoção e perguntou à Sargento o que havia acontecido, ela aparentemente admitiu ter feito o comentário, explicando: “Fiquei um pouco emocionada porque pensei que ela me respondeu intencionalmente em uma língua estrangeira sendo que ela entende Japonês.” Enquanto isso, a delegacia planeja investigar o rasgo da mulher no relatório de objetos perdidos de outra pessoa por suspeita de obstrução de funções públicas e destruição de documentos oficiais.

Fonte: The Mainichi