Infecções bacterianas que danificam tecidos aumentam no Japão

As infecções bacterianas estreptocócicas hemolíticas agudas estão espalhando-se no Japão a um ritmo recorde, com as autoridades instando as pessoas a tomarem medidas preventivas básicas.

A “Síndrome do Choque Tóxico”, frequentemente causada pela bactéria chamada estreptococo do grupo A, foi relatada pela primeira vez no Japão em 1992. Desde então, uma média de 100 a 200 casos são relatados anualmente.

O número de casos envolvendo a infecção bacteriana atingiu um recorde de 941 no Japão em 2023.

Segundo as informações provisórias do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, o número de pacientes já atingiu 40% do total do ano passado nos primeiro dois meses de 2024.

Até 25 de fevereiro deste ano, o número chegou a 378, com casos confirmados em 45 das 47 províncias do Japão. As únicas províncias que não registraram casos foram a de Akita e Iwate.

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Sintomas da Síndrome do Choque Tóxico Estreptococo

O estreptococo hemolítico do grupo A, causa dor de garganta principalmente em crianças. Embora as infecções apresentem frequentemente sintomas semelhantes aos de uma constipação.

Em casos raros e independentemente da idade, os sintomas podem se agravar, causando infecções na garganta, amigdalite, pneumonia e meningite.

Quando a infecção se torna aguda, pode causar falência de múltiplos órgãos e necrose nos tecidos ao redor dos músculos.

Por que os casos estão aumentando no Japão?

Segundo o Ministério da Saúde, ainda não se sabe o motivo pelo qual as infecções estão aumentando, mas as autoridades estão intensificando a monitorização e investigando as estirpes conhecidas pela sua patogenicidade e infecciosidade.

As medidas básicas de proteção, incluem a higiene das mãos e cobrir a boca ao tossir ou espirrar, uma vez que a infecção se espalha através de gotículas ou do contato entre pessoas.

Imagem de destaque: Canva