Japão inicia a construção de moradias temporárias para as vítimas do terremoto na Península de Noto

As autoridades locais de Ishikawa iniciaram nesta sexta-feira (12), a construção de unidades habitacionais temporárias para pessoas cujas casas foram danificadas pelo poderoso terremoto que atingiu a costa do Mar do Japão no primeiro dia do ano.

O governo da província de Ishikawa informou que construirá 115 casas improvisadas em quatro locais das cidades de Wajima e Suzu, as duas áreas mais atingidas pelo terremoto de magnitude de 7,6, pretendendo concluí-las em um mês.

Habitações temporárias de emergência: Ōkyū Kasetsu Jūtaku (応急仮設住宅)

As unidades habitacionais temporárias são casas térreas pré-fabricadas ou de madeira, equipadas com banheiros e cozinhas disponíveis em diversas plantas para solteiros ou famílias.

Essas casas temporárias são fornecidas pelos governos locais gratuitamente para as pessoas que tiveram suas casas atingidas por desastres e foram completamente destruídas com base na Lei de Ajuda a Desastres, dando-lhes um lugar para residir por até dois anos ou até encontrarem outra moradia.

A aplicação da Lei de Ajuda em Desastres é determinada pelos governadores das províncias e estipula-se que a construção deve começar dentro de 20 dias a partir da data do desastre.

Atualmente no Japão, são usados principalmente métodos de construção pré-fabricados ou unitários e as habitações são geralmente construídas em parques, terrenos escolares ou terrenos baldios.

Além da cidade de Wajima e Suzu, a prefeitura de Ishikawa planeja iniciar a construção de um total de 60 casas temporárias nas cidades de Noto e Anamizu na segunda-feira (15).

Alguns municípios já começaram a aceitar candidaturas de pessoas em busca de habitações privadas existentes, com suas rendas cobertas pelos governos locais.

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Devido aos graves danos nas estradas da região, cerca de 2.500 pessoas permanecem isoladas em Ishikawa e o número de mortos no desastre aumentou para 215 na manhã desta sexta-feira (12).

Segundo as informações, das 215 pessoas, 10 não morreram diretamente no terremoto, mas acredita-se que a causa da morte esteja associada a problemas de saúde ou ao estresse da evacuação.

Atualmente, 38 pessoas continuam desaparecidas e o número de pessoas evacuadas totalizou 24.038 até quinta-feira (11).

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Imagem de destaque: Canva