Um terço dos idosos japoneses continuam ativos no mercado de trabalho

A medida que a população japonesa envelhece e o número de nascimentos diminui a cada ano que passa, torna-se cada vez mais frequente a presença de idosos no mercado de trabalho mesmo após os 70 anos.

Em abril de 2021, entrou em vigor a lei sobre a Estabilização do Emprego de Pessoas Idosas, que solicita que as empresas se esforcem para aumentar a idade de reforma para 70 anos e introduzam um sistema de emprego contínuo, incluindo o reemprego, como parte das suas obrigações. 

Segundo os números do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão, em 2022, um terço dos japoneses com idade entre 70 e 74 anos continuavam no mercado de trabalho.

No total, haviam 9,1 milhões de trabalhadores com 65 anos ou mais em 2022, ultrapassando o total do ano anterior.

A proporção de idosos trabalhadores ficou em 13,6%, o que significa que um em cada sete trabalhadores, tem 65 anos ou mais.

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A taxa de emprego entre as pessoas com 65 anos ou mais foi de 25,2% enquanto a taxa de emprego para grupos etários específicos foi de mais de 50,8% para aqueles com 65 a 69 anos, 33,5% para pessoas de 70 a 74 anos e 11% para pessoas com 75 anos ou mais.

Entre os trabalhadores idosos, 5,3 milhões são “subordinados”, o que exclui trabalhadores independentes e executivos de empresas. Dentro desse grupo, 76,4% são trabalhadores não regulares e 23,65% são idosos que trabalham em empregos regulares.

E aí, qual é a sua opinião sobre alguns idosos precisarem trabalhar mesmo depois dos 70 anos?

Imagem de destaque: Canva