Investigação revela irregularidades fiscais na EdiON: 170 Milhões de ienes recuperados pelo centro fiscal de Hiroshima

A quinta maior rede de venda eletro-domésticos no Japão EdiON passou por uma investigação fiscal pela Agência Nacional de Impostos de Hiroshima devido à venda de produtos isentos de impostos.

Foi revelado que, ao longo de um período de quatro anos até o final do ano fiscal de março de 2022, a empresa foi sujeita a uma recuperação de impostos sobre consumo de aproximadamente 170 milhões de ienes.

EdiON (Exciting Discovery in One Network) é uma das maiores lojas a varejo de eletro-domésticos no Japão e a empresa também fornece a venda isenta de impostos para turistas no Japão. É um sistema no qual os visitantes que permanecem no Japão por menos de seis meses são isentos do imposto ao comprar produtos como lembranças ou itens para uso pessoal após retornarem ao seu país de origem. Porém, a compra com o objetivo de se isentar de impostos ou revenda dentro do Japão não é permitida.

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Conforme a empresa, durante a investigação fiscal, foram descobertos vários casos de venda de produtos isentos de impostos, como eletrônicos, para cidadãos chineses que teriam passado o limite de seis meses no Japão, em várias lojas na prefeitura de Osaka e em outras regiões. Foram identificadas transações suspeitas, em que eram adquiridos grandes quantidades de produtos de uma só vez, levantando a suspeita de que tais compras fossem feitas com o propósito de revenda.

A Agência Nacional de Impostos de Hiroshima apontou que, dos cerca de 19 bilhões de ienes em vendas isentas realizadas pela empresa ao longo de quatro anos, aproximadamente 1,7 bilhão de ienes não atendiam aos requisitos estabelecidos.

Como resultado, foi aplicada uma cobrança retroativa, incluindo impostos adicionais, com valor aproximado de 170 milhões de ienes. O período mencionado para essas observações coincidiu com os anos de 2020 a 2022, durante os quais houve uma significativa redução no número de visitantes no país devido à pandemia de COVID-19.

O EdiON admite que houve a falta de verificação do passaporte na hora do cliente estar comprando algo na loja.

“Aceitamos as observações de forma séria e estamos empenhados em melhorar nossas práticas de vendas isentas de impostos com maior rigor.” Comentou a empresa.

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