Primeiro-ministro do Japão declara que a alergia ao pólen é um problema social

O primeiro-ministro Fumio Kishida disse em uma reunião do Comitê de Auditoria da Câmara dos Conselheiros que a alergia ao pólen é um problema social no Japão e que gostaria de discutir contramedidas em reuniões de ministros relevantes.

Durante a reunião que aconteceu no dia 3 de abril, Taro Yamada, membro do Partido Liberal Democrata, fez um comentário sobre a febre do feno:

“Diz-se que a febre do feno é uma doença nacional. Se um sistema que desempenha o papel de um posto de comando for criado e contramedidas forem tomadas, será uma política popular. Se a febre do feno for erradicada, o nome do primeiro-ministro ficará na história.”

Em resposta ao comentário de Taro Yamada, Kishida apontou que “a febre do feno é uma questão que pode ser considerada um problema social em nosso país”.

“Vamos realizar reuniões de ministros relevantes para compartilhar informações e trabalhar em contramedidas eficazes. Queremos alcançar resultados”, acrescentou.

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Kishida disse que várias medidas são necessárias, incluindo controle da fonte de pólen, previsão, prevenção e tratamento.

“É importante criar uma combinação eficaz“, acrescentou o primeiro-ministro.

Atualmente, o Ministério do Meio Ambiente é responsável pela previsão e observação da dispersão de pólen. A Agência Florestal está encarregada do “controle de origem” para transformar as florestas de cedro e cipreste em florestas de baixo teor de pólen por meio da extração de madeira e do replantio. Já o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar é responsável pelas medidas depois que as pessoas pegam o kafunsho.

 O Ministro da Agricultura, Florestas e Pescas, Tetsuro Nomura, disse que seu ministério trabalhará especificamente para expandir a produção e espalhar o uso de mudas de cedro com baixo teor de pólen e comercializar “arroz anti-alérgico ao pólen de cedro”, que reduz os sintomas do kafunsho ao ser ingerido.